segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Trabalho com leitura

Estou trabalhando com os alunos na sala de informática da EE Profª Áurea Moreira da Costa com escritores, está sendo um trabalhno gratificante , onde todos estão aprendendo, professores, alunos e eu mesma.
Estamos nos correspondendo com alguns escritores vejam o que disse André Neves

Oi Vera, como vai?Depois que vi seu comentario no meu blog, corri no seu. Sim, passei pro tudo. seu belo trabalhod e educadora encanta. Obrigado pela indicãção da minha obra. Olhei os comentários dos leitores. Muito bom. Um grande beijo em todos. Volte sempre no meu blog. Gosto de receber as pessoas que tem um olhar sensivel.Bjsconfira o trabalho do blog

http://eeaurea.blogspot.com

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Programa Ler Escrever = Polo Jundiaí


Após ter participado de capacitações em Americana, agora estamos participando em Jundiaí com a formadora Wania Maria Previattelli, um amor de pessoa onde suas explanações demonstram um exemplo de profissional leitor,estamos refletindo e aprendendo sobre práticas de leitura.


Algumas reflexões:

- criação de um ambiente especial para a leitura.

_ oferecer momentos de interação entre alunos e professora com vários gêneros, observando ilustrações, coleções, editoras, autor, etc.

_ incentivar colaboração dos alunos para organizar os livros tendo responsabilidade e cuidado com os mesmos.

_ Atividades em roda , selecionar, organizar para melhor visualização, nomear,contatos com obras diversas,titulos, explorar o conteúdo, ler individualmente.

_ Estimular os alunos olharem,interpretarem o livro escolhido através de leitura silenciosa, leitura de imagem, interpretação, narração, fragmentos.

_ Trabalho em dupla compartilhando, explorando , dividindo experiências.

_ Oportunizar espaço para opiniões, debates, leitura do professor.

domingo, 5 de julho de 2009

PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

A participação na capacitação do Ler escrever com a Valquiria em Americana me fez pesquisar , resolvi então juntar alguns artigos lidos e colocar no meu blog e solializá-lo no HTPC da escola.
Infelizmente no segundo semestre não estaremos mais participando deste grupo, mas ficará uma grande amizade mesmo que seja virtual.


PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
No inicio da alfabetização e no decorrer dela é preciso saber em que fase a criança se encontra no processo de aquisição da base alfabética e, na maioria das vezes, esse diagnóstico fica comprometido pela elegibilidade decorrente do traçado errado ou do mal traçado das letras.
É bastante comum acontecer um equívoco ao se observar o educando em processo de
alfabetização. Muitas vezes, a forma de escrever ilegível, truncada, o texto não segmentado corretamente, que tanto podem ser devidos a questões motoras ou simplesmente momentos do processo de aprender, são confundidos pelos alfabetizadores com dificuldades de aprendizagem. Essa realidade se desdobra em algumas conseqüências graves.
No educando, gera uma auto-imagem negativa levando-o a duvidar de seu próprio potencial e a apresentar problemas de auto-estima. Para o alfabetizador, limita a possibilidade de realização de um diagnóstico mais preciso acerca do nível real de desenvolvimento cognitivo do aluno. Conseqüentemente, as conclusões de sua avaliação são injustas e depreciativas por desconsiderar aspectos construtivos que ficam mascarados pela caligrafia.
A apropriação de novos conceitos em relação à aquisição da leitura e da escrita contribui para que se torne visível a necessidade de uma formação profissional dos alfabetizadores, visto que as novas práticas requerem um conhecimento teórico definido e consciente, que os elevará à categoria de sujeitos criadores da docência. Nesse sentido, muitas são as mudanças que deverão ocorrer nas atitudes do professor na escola: entender, interpretar, além de aceitar as formas não convencionais dos alunos escreverem, sabendo da importância que isto tem para seu desenvolvimento cognitivo.

Na sociedade urbana em que vivemos é inevitável a convivência com sinais convencionais da escrita. A partir dessa interação, as pessoas, ainda quando crianças começam a pensar hipóteses com relação à construção desse sistema e vão testando formas próprias de ler e escrever de maneira seqüenciada e comum a todas elas, desde que tenham informantes e interventores para ajudá-las nessa construção. Um indivíduo não aprende sozinho, ele precisa de informações, explicações específicas que podem ser fornecidas pelo professor e aí está a razão do processo escolar. (COSTA, 1992).
Esses orientadores alfabetizados podem ser (pais, irmãos,professores) que devem fizer intervenções adequadas, conforme fase que a criança está.

Emilia Ferreiro, psicóloga e pesquisadora argentina, radicada no México, fez seu doutorado na Universidade de Genebra, sob a orientação de Jean Piaget e de outros grandes pensadores influentes como Piaget, Vygotsky, Montessori, Freire, em 1971, na Universidade de Buenos Aires, constituiu um grupo de pesquisa sobre alfabetização do qual faziam parte Ana Teberosky, Alicia Lenzi, Suzana Fernandez, Ana Maria Kaufman e Lílian Tolchinsk.
Em 1977, após o golpe de estado na Argentina foi abrigada a se exilar, e leva na
bagagem os dados das entrevistas que ela e sua equipe haviam realizado cuja análise está na origem da psicogênese da língua escrita. Passa a viver na Suíça em condição de exilada e a lecionar na universidade de Genebra, onde inicia uma pesquisa com a ajuda de Margarida Gómez Palacio sobre as dificuldades de aprendizagem das crianças de Monterrey (México). Em 1979, muda-se para o México, Publica o livro Los sistemas de escritura em el desarrollo del ninõ em co-autoria com Ana Teberosky quem ajudou na análise exaustiva dos dados. Ela não criou um método de alfabetização, como ouvimos muitas escolas erroneamente apregoarem, e sim, procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita na criança.
Aqueles que são, ou foram alfabetizadores, com certeza, já se depararam com certos professores que logo ao primeiro mês de aula estão dizendo, a respeito de alguns alunos: não tem prontidão para aprender, tem problemas familiares, é muito fraca da cabeça, não fez uma boa pré-escola, não tem maturidade para aprender e tantos outros comentários assemelhados. Outras vezes, culpam-se os próprios educadores, os métodos ou o material didático. Com seus estudos, Ferreiro desloca a questão para outro campo: " Qual a natureza da relação entre o real e sua representação? " As respostas encontradas a esse questionamento levam, pode-se dizer, a uma revolução conceitual da alfabetização.
O processo de construção da escrita
Pré-silabica
Quando alguém entende que o desenho é para ver e as letras são para ler, é possível que ao escrever trace sinais que julga serem letras, sinais não convencionais ou as próprias letras desordenadamente, O que importa nessa fase é a intenção que o escritor tem ao produzir esses sinais. Esse é o período intrafigural que diz respeito à interpretação subjetiva da escrita, ou seja, “a intenção subjetiva do escritor conta mais que as diferenças objetivas no resultado, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto
O próximo nível de entendimento é interfigural. Ele se caracteriza pelo controle objetivo dos caracteres escritos, que se estabelecem em quantidades variadas e de diferentes letras, representando, portanto, diferenças quantitativas e qualitativas.
a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser repetidas).

Silabica

Um grande marco na construção individual do sistema alfabético se dá quando o indivíduo descobre que a escrita é a própria representação da fala e não dos objetos em si, é a apresentação gráfica dos valores sonoros. No início dessa fase, o alfabetizando usa uma letra para cada som emitido, isto é, sua fonetização é silábica, há um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida.
Silábica alfabetica

O passo seguinte é o acréscimo de letras. Às vezes, o alfabetizando usa uma letra para cada som e outras vezes, mais de uma, tentando a representação alfabética, nessas escritas, apesar de apresentarem uma organização espacial mais adequada, os alunos ainda não fazem as grafias relacionadas com as palavras pedidas. No entanto, existe uma preocupação com a variação de quantidade e qualidade das letras, na tentativa de controle objetivo para dar significado,coloca um “c” substituindo /ri/.A aluna atrapalha-se com os sons finais e coloca mais um “r”.
É uma representação intermediária entre a silábica e a alfabética. Usa escrita silábica (‘m a c r’ para ‘margarina’) e traços silábicos e alfabéticos (‘s a p n e t’ para ‘sabonete’). A similaridade com a escrita convencional nos permite até ler as palavras da lista de compras e a frase.


Finalmente, o alfabetizando consegue representar totalmente a palavra. Escreve a palavra completa, em frases, nos textos, com grafemas correspondentes a fonemas convencionais. Isso não quer dizer que o aluno está alfabetizado, ainda terá um grande percurso na aquisição de regras convencionais de ortografia, de gramática e outras, que contribuem para dar significado ao texto escrito.
Nesse sentido, muitas são as mudanças que deverão ocorrer nas atitudes do professor na
escola: entender, interpretar, além de aceitar as formas não convencionais dos alunos
escreverem, sabendo da importância que isto tem para seu desenvolvimento cognitivo.

Com relação ao processo de alfabetização propriamente dito, o ensino tradicional considera os aspectos gráficos como muito importantes e, por sua vez, este tipo de ensino desconsidera aspectos construtivos da linguagem em si. Essas questões se inserem no desenvolvimento do aluno e causam problemas ao escrever e ler seus próprios textos, dificultando também que outras pessoas o façam, especialmente o alfabetizador que irá avaliá-lo, para que possa fazer intervenções adequadas no seu processo de aprendizagem.

Biografia : site Centro de Referencia Educacional, projeto informática da Faculdade Anhembi Morumbi, programa Ler Escrever .

A psicogênese da língua escrita deslocou a questão central da alfabetização do ensino para a aprendizagem: partir não de como se deve ensinar e sim de como de fato se aprende. Segundo as autoras a mão que escreve e o olho que lê estão sob o comando de um cérebro que pensa sobre a escrita que existe em seu meio social e com a qual toma contato através da sua própria participação em atos que envolvem o ler ou o escrever, em práticas sociais mediadas pela escrita.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Almoço da mama - Lar São Francisco







Almoço da Mama reuni grande número de pessoas no sitio olho d'agua , estive lá é um trabalho maravilhoso de voluntariado.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Indaiatuba







Indaiatuba que me acolheu
Aqui eu me realizei
Ver o céu e as estrelas
O luar e o amanhecer
Amigos cultivei
Aqui ficarei

Aposentadoria Maria do Carmo






Durante nossa vida,
Muitas pessoas passaram por nós,
dia após dia.
Mas somente algumas dessas pessoas,
Ficarão para sempre em nossa memória.

Essas pessoas são ditas amigas,
Maria do carmo foi uma delas
que levarei para sempre em meu coração,
Sua amizade para mim tem um valor enorme,
E nada que eu possa dizer à ela,
Pode ser tão especial ou mais significativo
Do que sua amizade para mim
Que a mesma continue por muito tempo
mesmo depois de sua aposentadoria
Irá deixar muitas saudades na escola Áurea

sábado, 11 de abril de 2009

Programa Ler escrever


Estou participando de capacitações do programa Ler e Escrever em Americana,que nos recepcionaram muito bem , junto com outras coordenadoras de Indaiatuba e CPOPs de Capivari, 5ª feira foi meu primeiro dia , estou apaixonada pelo programa as atividades são enriquecedoras e a capacitadora Valquiria é maravilhosa , mostrou que realmente sabe do assunto, espero aprender bastante e assim melhorar o aprendizado dos alunos da escola Áurea, esperando que não haja municipalização para que nosso trabalho e estudos continue , pois temos professores ótimos , este projeto deveria continuar em nossa cidade para melhoria da educação.

Programa Ler escrever

O Programa Ler e Escrever está incluído entre as ações destinadas ao cumprimento, até 2010, das 10 metas do plano para a Educação lançado pelo governo paulista em agosto de 2007. Investir na qualidade da formação de base é essencial para que as crianças possam desenvolver, adequadamente, suas potencialidades, abrindo, assim, possibilidades de construção de um futuro com perspectivas de inserção social muito mais amplas.
Acredito que realmente o material deste program irá permitir a melhoria do ensino das escolas estaduais,na EE Áurea onde sou coordenadora os professores estão utilizando o material com muito empenho , desde 2008 já comecei a trazer atividades que arrumei dos livros do programa de uma escola municipal de São Paulo,porém este ano estes materiais já sofreram mudanças estão muito melhores como os Guias de planejamentos de 3ª e 4ª série, acredito que os beneficios já começaram a aparecer , o resultado do IDESP mostra que apesar das injustiças do bonus, fizemos um trabalho direcionado a alunos com dificuldades de aprendizagem e nossa porcentagem de alunos que estavam abaixo do básico que era de 14% passou a ser 11 %,
pretendemos agora investir mais na leitura envolvendo todos os alunos, o que pode ser constatado nas atividades da escola através do blog http://eeaurea.blogspot.com podendo ser acessado através do link acima.
Os materiais podem ser baixados no site www.educacao.sp.gov.br

domingo, 4 de janeiro de 2009

Final de ano Feirarti


No final do ano fiquei bem decepcionada com alguns fatos acontecidos entre os artesãos,tentei relevar , mas no inicio de 2009 resolveram unir as associações da cidade no mesmo local em que já realizamos a FEIRARTI a 8 anos , não tivemos opção de argumentação, até tentei mas minhas palavras não tiveram efeito, então devido as mudanças e por não concordar com elas, resolvi sair do cargo de presidente e da feira, deixo aqui minha mensagem.

Quando o ano inicia muitos planos fazemos
No final a avaliação dos atos é certa
Mas muito não depende de nós
Muito planejei, imaginei, pensei
No final apesar de tudo muita coisa aconteceu
Mas a Casa do Artesão foi certa
Nela me realizei e me transportei
Agradeço aos que estiveram unidos neste final de ano
Mostrando o amor pelo nosso espaço FEIRARTI
que constinuemos mostrando nosso trabalho com amor na Praça Rui Barbosa